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quinta-feira, julho 8

ADVOGADO DO FLAMENGO DEIXA O CASO

O advogado Ércio Quaresma, que assumiu a defesa do goleiro Bruno, afirmou que vai entrar com pedido de habeas corpus. Bruno é suspeito de envolvimento no sumiço da ex amante Eliza Samudio. Quaresma, que está em Belo Horizonte, já é responsável pela defesa de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo do goleiro.

Quaresma substitui o advogado Michel Assef Filho, que largou o caso alegando que trabalha para o Flamengo e, como o clube decidiu pela suspensão do contrato de Bruno, há um conflito de interesses. Quaresma afirmou que vai dar continuidade aos trabalhos de Assef Filho. Tudo o que o doutor Assef fez até aqui eu assino embaixo, ressaltou.

Ércio Quaresma informou que ainda que não tem em mãos a cópia do decreto de prisão temporária de Bruno, por suspeita de envolvimento no sequestro de Eliza Samudio, no mês passado. Segundo o advogado, assim que tiver acesso ao decreto, ele vai entrar com o pedido de habeas corpus do goleiro. Talvez eu consiga fazer o pedido ainda hoje, disse o advogado, que relatou não ter conseguido conversar ainda com Assef Filho.

Quaresma informou ainda que vai fazer a defesa de Bruno tanto no Rio de Janeiro quanto em Minas Gerais. Para isso serve o avião, disse.

Novo advogado já esteve em outros casos polêmicos

O advogado Ércio Quaresma já atuou em casos polêmicos e de repercussão nacional. Ele defendeu o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do homicídio da missionária norte-americana Dorothy Stang. O fazendeiro foi condenado a 30 anos de prisão.

Em outro caso, Quaresma defendeu o borracheiro Fábio William Soares, suspeito de matar em janeiro com oito tiros a ex-mulher, a cabeleireira Maria Islaine de Moura. As imagens do assassinato foram gravadas pelo circuito de segurança do salão e exibidas por diversas emissoras no país.

O advogado também defendeu o empresário Luciano Farah Nascimento, que acabou condenado pela morte do promotor público Francisco José do Rêgo. Em 2003, o temperamento do advogado lhe rendeu a condenação de R$ 20 mil em indenização ao juiz Sérgio André da Fonseca Xavier por ofensa à honra, em entrevista na qual chamou o magistrado de mentiroso e covarde.

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