BRUNO USOU INTERVALO DA COPA PARA COMETER CRIME

Eliza desapareceu no início de junho. Ela teve um relacionamento com Bruno e tentava provar, na Justiça, que ele era pai de seu filho. Para a polícia, ela é considerada morta. O inquérito sobre o caso foi concluído nesta sexta-feira. Foi um trabalho de aproximadamente 40 dias, cinco delegados, 20 agentes, dez peritos, diz.
Moreira inicia explicação sobre a investigação comandada por ele com a cronologia da gravidez de Eliza e a investigação do sequestro feita pela polícia do Rio de Janeiro. O delegado afirma que a execução do plano teve início em 4 de junho, dia anterior ao último jogo do Flamengo na competição nacional.
Bruno a leva para o Rio de Janeiro no mês de maio. Isso já é planejamento de execução, diz Moreira. Já estava tudo previamente planejado a partir de maio. Sabiam que teria o intervalo da Copa, começa a execução do crime.
Em 4 de junho, de acordo com Moreira, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão) e o adolescente foram ao hotel em que Eliza estava hospedada. Macarrão teria dito que a levaria para encontrar Bruno. No trajeto, o menor sai do porta-malas e atinge Eliza com três coronhadas na cabeça. No embate, ambos ficam feridos.
Segundo a polícia, eles vão até a casa de Bruno no Rio de Janeiro. No local, Eliza é separada do filho, que fica sob os cuidados de Fernanda Gomes Castro, suposta amante do jogador. Durante todo o tempo, o menor se comunica com Bruno, dizendo que o plano já estava em execução, afirma Moreira.
Segundo o delegado, no dia 10 de junho, Macarrão, o menor e Sérgio Rosa Sales (primo de Bruno) levam Eliza a criança e uma mala até a região da Pampulha, em Belo Horizonte, onde encontraram o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Paulista.
A jovem teria sido levada até a casa de Bola, onde foi executada por asfixia. Ele pede para as pessoas saírem do recinto e, depois, volta com um saco onde estaria o corpo de Eliza, vai ao canil e, segundo o menor, atira uma das mãos aos cachorros.
Todo ano, o Time 100% era levado para o Rio de Janeiro, diz Moreira. O delegado explica que essa viagem foi usada como pretexto para Bruno viajar de Minas para o Rio. Fernanda esteve com o goleiro no Rio e seguiu com ele para Minas. Essa é a comprovação da participação de Fernanda no crime.
Segundo Moreira, os outros suspeitos querem fazer um escudo para Bruno.
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