EX-POLICIAL É FORAGIDO DA JUSTIÇA
O delegado Edson Moreira afirmou, nesta quinta-feira, que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Paulista, Bola e Neném, teve a prisão temporária decretada e é considerado foragido da Justiça. Santos é o dono da casa onde Eliza Samudio teria sido morta.
Segundo o delegado, outros três suspeitos de envolvimento no sumiço da jovem também estariam foragidos.
O menor que prestou depoimento no Rio de Janeiro na terça-feira descreveu detalhes do imóvel onde a jovem teria sido assassinada. A polícia fez buscas na casa, localizada em Vespasiano (MG), na quarta-feira. Segundo Moreira, uma pessoa no interior da residência percebeu a chegada da polícia e fugiu do local com a chegada da polícia. Essa pessoa teria acompanhado a movimentação no lado externo por câmeras de segurança.
O delegado afirmou que Santos deixou a Polícia Civil de Minas Gerais em 1992.
Segundo o delegado, Bruno teria deixado o sítio no dia em que Eliza foi morta às 19h, utilizando um veículo de um motorista chamado Flavinho. A polícia pediu a prisão do motorista.
De acordo com o delegado, o menor afirmou que Paulista teria escoltado o carro em que Macarrão transportou Eliza até a casa em Vespasiano, onde ela teria sido morta. O menor teria ficado chocado com o crime e abalado com a repercussão que o caso tomou.
O delegado afirmou que quer interrogar a mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, para confrontar as diferentes versões sobre o caso.
Quando a polícia vai à casa, encontra certas coisas que podem ter vestígios. Pode ser que tenha algum vestígio no local que a perícia entenda que é interessante para a investigação e vai analisar, não necessariamente é só a roupa da Eliza, disse Moreira.
Segundo o delegado, no dia 10, o Time 100% iria para o Rio de Janeiro. O Bruno patrocina todo ano uma estada na cidade para o time, que é formado por seus amigos. Bruno deixou Minas Gerais de ônibus, acompanhado por macarrão.
Segundo as investigações, o crime foi premeditado. O delegado afirmou que Bruno presenciou o crime.
As malas de Eliza teriam sido queimadas no sítio.
De acordo com Moreira, quando Eliza estava sendo executada, Macarrão queria matar a criança. Porém, o grupo desistiu da idéia.
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