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sexta-feira, fevereiro 11

EGÍPCIOS EM SÃO PAULO COMEMORAM

A renúncia do presidente do Egito, Hosni Mubarak, de 82 anos, nesta sexta-feira, encheu de esperança e apreensão os egípcios que moram em São Paulo. O professor de árabe Mostafa Mansour, de 25 anos, ficou sabendo da renúncia ao acompanhar o noticiário pela internet. Estou muito feliz! O filho que se chama liberdade nasceu, afirmou o egípcio, que mora há quatro anos no Brasil.

Mubarak renunciou ao cargo após um governo de quase 30 anos e que era contestado desde 25 de janeiro por grandes manifestações populares. O anúncio foi feito pelo recém-nomeado vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, em um curto pronunciamento na TV estatal. Mubarak entregou o poder ao Exército, disse Suleiman.


Há duas semanas que não saio de casa preocupado com a situação no Egito. Acho que agora todo mundo vai se unir para reorganizar o país e garantir a segurança, vislumbra Mansour. Minha família está toda lá, meus pais, meus irmãos, parentes. Se pudesse, iria para lá amanhã, mas acho que vai levar um tempo até conseguir viajar, diz o professor.

Apesar de dizer que está feliz com a renúncia do presidente, o designer Michael Jacob, de 30 anos, demonstra preocupação com o futuro próximo do país. Ainda não sabemos se quem vai entrar no poder será bom ou não para o povo. O país não vai ser mais como antes. A gente não saber como vai ficar, observa o designer, que nasceu no Egito e mora em São Paulo há cinco anos.

Jacob conta que toda a família dele é cristã e mora no Egito. Mesmo apreensivo, ele tem esperança de que o país mude para melhor. É a primeira vez que a gente pode falar em ex-presidente. Há 30 anos que o mundo em volta da gente está evoluindo e nós ficamos presos por muito tempo. A gente precisa, hoje, cuidar do nosso país.

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