DEPOIMENTO DE VIZINHO DA TASSO DA SILVEIRA
O carteiro Hercilei Antunes, 44 anos, mora em frente à Escola Municipal Tasso da Silveira. Na manhã desta quinta-feira, ouviu estampidos e achou que eram crianças estourando bombinhas. Quando percebeu que eram tiros, correu para a escola, onde estudam sua filha, de 11 anos, e dois sobrinhos. Mas não teve coragem de passar do térreo. Achou que a escola estava invadida por um bando, tamanha a quantidade de tiros. Eu quis entrar, mas não sou feito de aço. Se entrasse, ia levar também, disse.
Quando a polícia chegou, ele subiu ao terceiro andar e encontrou as crianças bem. Ao voltar para casa, viu marcas de sangue na calçada e na soleira da porta. Várias crianças, inclusive um menino que foi baleado no ombro, haviam entrado para usar o telefone e falar com seus pais.
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